segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Ele tinha razão....

Um pouco de cultura.

Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão.
Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo
letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por
economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido. O motivo era de ordem
econômica: tinta e papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um "m" ou um "n") que
nasalizava a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra, pode olhar.

O nome espanhol Francisco, que também era grafado "Phrancisco", ficou com a
abreviatura "Phco." e "Pco". Daí foi fácil o nome Francisco ganhar em espanhol o
apelido Paco.
Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito
significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de "Jesus
Christi Pater Putativus", ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais
tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura "JHS PP" e depois "PP". A
pronúncia dessas letras em seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido
de Pepe.
Já para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o
resultado do entrelaçamento dessas duas letras: &. Esse sinal é popularmente
conhecido como "e comercial" e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and (e
em inglês) + per se (do latim por si) + and.

Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo
@ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de
"casa de".
Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser
usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da
mercadoria e o preço - por exemplo :o registro contábil "10@£3" significava "10
unidades ao preço de 3 libras cada uma". Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido
como, em inglês, "at" (a ou em).

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a
indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses.
Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a
ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso - por engano . Para o
entendimento contribuíram duas coincidências:

1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo "a" inicial
lembra a forma do símbolo;
2- os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba.
Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de "10@£3"assim: " dez
arrobas custando 3 libras cada uma".
Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis (N.R. e portugueses) para significar arroba.
Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa "a quarta parte": arroba ( 15 kg em
números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o
quintal ( 58,75 kg ).
As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser
comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a
apresentar seus originais datilografados). O teclado tinha o símbolo "@", que
sobreviveu nos teclados dos computadores.
Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Roy
Tomlinson aproveitou o sentido "@" (at -em Inglês), disponível no teclado, e
utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor.
Assim Fulano@ProvedorX ficou significando: "Fulano no provedor (ou na casa) X".

Em diversos idiomas, o símbolo "@" ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua
forma. Em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em
holandês, apestaart (rabo de macaco).
Em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel;
strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.

Paulo Sgarbi (Prof. UERJ. Brasil)

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

jose cid tribute (a pouco e pouco por o burro da grã)



Pois é caros amigos Acabados, quem é José Cid e o que foi no passado? É o que vai tentar reaver esta rubrica tributária ao grande e inigualável Cid. Muitos perguntam, e só o reconhecem pela sua peruca sempre arrepiada atrás e pelos seus óculos estilo Chic Panter, mas a nata, a essência da sua genialidade está sem duvida nas letras que fazem parte do seu grande reportório do antes e pós guerra, mas não me lixem, quem nunca se fartou com um tacho cheio de favas com chouriço? (eu particularmente gosto sem chouriço) mas uma tachada de favas com salada de alface comida ao som de Cid deve ser sem duvida uma experiência que não está ao alcance do mais comum dos mortais! Este gajo sabia do que estava a falar!(Não percam na próxima semana! O tributo vai enaltecer a musica do grande Cid "Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti")

sábado, fevereiro 16, 2008

Ode ao alentejano!!!... e por defeito ao acabado

«Para ler com caaaaaalma....

O ALENTEJO

Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade.O rio que divide e une Portugal e que, à semelhança do Homem Português,fugiu de Espanha à procura do mar.

O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planíciedão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.

Portugal nasceu no Norte, mas foi no Alentejo que se fez Homem.Guimarães é o berço da Nacionalidade; Évora é o berço do Império Português.Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrira Índia. No meio das montanhas e das serras, um homem tem as vistas curtas;só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe.

Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino, depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que, para o homem comum, fica muito longe, para um alentejano, fica já ali. Para um alentejano, não há longe,nem distância, porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.

Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.

Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.

D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aosseus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?»

Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dosmais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher paraser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este,intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha:«Tem tempo e tu tens pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar.

E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.

Mas, para que uma pessoa se ria de si própria, não basta ser ridícula, porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.

Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem temsentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nuncateriam sido as bestas que foram.

E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.

Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia muito,o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentadonum lugar junto a uma janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha ajanela?», perguntou-lhe o revisor.«Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano.«Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar, trocava... mas com quem?»

Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. (n.r.-salvo seja :)) Comê-lo faz-nos subir ao Céu!

É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente deverão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?»
autor desconhecido

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Antes de PlayStation V.S. Depois de PlayStation

Agora que estamos na Era Depois de Playstation, os Acabados mostrarão (qual serviço público) como foi a Era Antes de PlayStation, sim porque para quem não sabe, essa Era existiu e não foi nada má.

Uma das actividades que nos ocupava muito tempo, eram os jogos colectivos. Dos jogos colectivos que costumávamos jogar, sem serem os mais óbvios tais como futebol, escondidas e apanhada, lembro-me dos seguintes:

1 - Inteira com mãos, catatumba, pinche e injecção;
2 - Ursa;
3 - Lá vai alho;
4 - O jogador;
5 - Correada; (este era lindo)
6 - Stop, Surdo e Mudo;
7 - Voltinha;

Para quem se lembrar de mais, chegue-lhe de rijo

Abraço

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Cybersexo acabado

bloodninja: Baby, eu estou tendo uma noite difícil, então me trate bem, certo?
BritneySpears14: Certo.
bloodninja: Escorrega essas calças baby, yeah.
BritneySpears14: Eu escorrego minhas calças, só pra você, bloodninja.
bloodninja: Oh yeah, certo! Agora, eu coloco meu manto e chapéu de mago.
BritneySpears14: Oh, eu gosto de brincar fantasiada.
bloodninja: Eu também baby.
BritneySpears14: Eu beijo você suavemente no seu peito.
bloodninja: Eu lanço Nível 3 Erotismo! Você se torna agora uma mulher muito bonita.
BritneySpears14: Ei...
bloodninja: Eu medito para re-ganhar minha mana, antes de lançar Nível 8 Pau do Infinito.
BritneySpears14: Engraçado, eu ainda não consigo ver.
bloodninja: Eu gasto minhas reservas de mana para lançar Poderosa Foda das Profundesas.
BritneySpears14: Você é o pior parceiro de cybersexo de todos! Isso é ridículo!
bloodninja: Não me encha o saco puta, eu sou o mais poderoso mago de todas as terras!
bloodninja: Eu roubo sua alma e lanço Raio Nível 1,000,000. Seu corpo explode entre uma poeira de sangue fina, porque você é somente Druida Nível 2.
BritneySpears14: Nunca mais me mande mensagem alguma seu bosta!
bloodninja: Robos estão tentando perfurar meu cérebro, mas meu escudo de raios infui danos de área, deixando os robos como pilhas de metal pegando fogo!!!
bloodninja: Rei Arthur me parabeniza por eu ter destruido o exercito socialista republicano malvado de robos do Dr. Robotnik. A guerra fria acaba. Reagan rouba meus comprimentos e faz parecer que são por causa dele.
bloodninja: Você está ainda baby? Eu acho que to ficando duro agora!
bloodninja: Baby?
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BritneySpears14: Ok, você está pronto?
eminemBNJA: Certo, estou pronto.
BritneySpears14: Eu gosto da sua música Em.. Tee hee.
eminemBNJA: huh huh, yeah, Eu faço para as damas.
BritneySpears14: Mmm, nós gostamos muito. Deixe-me mostrar.
BritneySpears14: Eu tiro suas calças, devagarzinho, e massageio seu físico músculoso.
eminemBNJA: Oh eu gosto disso Baby. Eu coloco meu manto e chapéu de mago.
BritneySpears14: Mas que porra, eu falei pra você não me mandar mais mensagens!
eminemBNJA: Oh merda!
BritneySpears14: Eu juro que se você fazer isso de novo eu vou reportar você para o provedor e dizer que você fica mandando pornografia infantil, seu merda!!!
eminemBNJA: Bosta!
eminemBNJA: Droga, eu preciso escrever seus nomes pra nao esquecer...

in http://pudimdebeterraba.blogspot.com/2008/01/hi-sexy.html